quinta-feira, 4 de março de 2010

Portugal vs China (parte II)


Terá alguma lógica a lista dos convocados do mister Queiroz?
Não existirão jogadores que têm feito pela vida para pelo menos serem considerados convocáveis a representar o país em jogos como este?
Eu explico...

Este jogo com a China foi um jogo que não se sabe ao certo para o que serviu.
Jogo de não prestigio mundial porque o adversário não merece tal referência, jogo em que pouco de novo se experimentou a nivel táctico, jogo em que a maioria dos convocados tem lugar garantido no grupo que vai estar presente no mundial e a cima de tudo jogadores que têm as suas equipas em fases muito importantes nos respectivos campeonatos.
Ao mesmo tempo, se há alguém sem culpa nesta convocatória são precisamente os jogadores.

Portanto, mister Queiroz, porquê esta convocatória?
Não seria mais útil fazer algumas experiências do que utilizar os tais jogadores que não estão minimamente concentrados nos chineses por estarem com a cabeça nos clubes?

Eduardo, Ricardo Carvalho, Bruno Alves, Rolando, Miguel, Tiago, Simão, Nani, Cristiano Ronaldo e Liedson representam a continuidade. Nada a opor. Mas... não teria sido interessante poupá-los, numa fase da época em que quase todos - e Eduardo é a exceção - apresentam uma pesada sobrecarga de jogos até por estarem envolvidos em mais do que uma frente competitiva?
A convocatória de Silvestre Varela, uma das confirmações desta Liga, levanta outra questão: se estamos sob o signo dos ensaios, porque não se dá igual oportunidade a Fábio Coentrão, Rúben Micael (a lesão foi posterior à convocatória), Miguel Veloso ou até mesmo Nuno Assis?
Noutra frente, porquê Hilário e porque não Quim, guarda-redes titular e totalista da defesa menos batida do campeonato? E se Hilário é chamado pela experiência de balneário, como se explica que Nuno Gomes continue proscrito?

Queiroz é soberano, mas seria interessante conhecer as razões desta convocatória, uma vez que ninguem as entende.
Aliás, o mister não tem que justificar-se... pelo menos para já!

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